Obedecendo a impulsos incontroláveis afasto um pouco a tampa da segunda caixa e aí dentro vejo o corpo de um homem. A placa de madeira cai aí dentro.
Atendendo a novos e inéditos estímulos, abro mais a tampa e o que vejo é estarrecedor. O corpo que está no caixão não é outro senão o meu; eu sou quem está dentro do ataúde.
Olho para mim e para o caixão que tenho bem perto.
Para mim e para o corpo que descansa no esquife, e não consigo entender o que passa. A pele do corpo dentro do caixão é corada, hidratada, cheia de vida.