O assombro de claridade - Mário Passos Furtado

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Sinopse

Pela primeira vez, em absoluto, são publicados os contos O Assombro da Claridade ou A Ruína de Zaqueu e A Bacalhoeira. A expressão o assombro da claridade é retirada do poema Como realiza o corpo este exercício da queda, de Orlando Martins: serve de base para um vício, no centro de um desmando e da morte. No texto A Bacalhoeira, há seis ou sete amigos que conversam à volta de Imperiais. Os outros dezasseis contos (já publicados em eBook) são agora, também pela primeira vez, publicados em papel. Fala-se, por exemplo, de um velho escritor que olha para a chuva e mente, mas isso não é o mais importante, de segredos angolanos no meio de Lisboa, porque há solitários secretos por esse mundo fora. Fernando Pessoa, na primeira pessoa, explica- -se, ele que nunca escreveu sobre África (aqui percebe-se porquê), embora tenha vivido anos marcantes da sua vida neste continente. Na Lisboa do século XIX, em que acontece uma tragédia: uma mulher (há sempre uma mulher), de nome doce, está em sofrimento. Uma outra mulher (de nome amargo), noutro século, dá sinais de uma loucura seletiva. Age e pensa assim. Persegue Deus e é perseguida por um homem. Demónios que povoam (que perseguem) os medos de um homem: ele julga que tem toda a razão, tanto em Almancil, Algarve, como em Bodyanka, Ucrânia. Três velhos conversam num jardim. Que temem eles? Não combinaram encontrar-se ali. Mas celebram um desencontro (mais um) com eles próprios. Uma mulher e um homem aproximam-se e afastam-se um do outro (ou será ao contrário?). É difícil de dizer, porque o mundo é um local conturbado. Um rapaz de Valongo sente-se mal no País de Gales, a ouvir Beth Gibbons, mas não é por causa dela. Um filho interroga-se sobre a morte do pai, frente a um rio. Há dois homens que se põem em causa num prédio em construção e um deles quase morre. A solidão e a morte, cada uma na sua tremenda magnitude, estão quase sempre presentes.”

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