O acontecimento da catástrofe de Brumadinho coloca em discussão, pelo menos hipoteticamente, o dilema ético perpetuado em certos grupos políticos desconexos com o ideal social, capazes com sua estratégia alarmante de provocar distúrbios morais e psicológicos, de forma a se promoverem com o desagrado da sociedade.
Os reacionários não são incomuns, em várias partes do mundo: na política, nas religiões e entre as organizações mafiosas.
Especialmente no campo da política e religioso, as divergências são mais pronunciadas, culminadas num oposicionismo irracionalmente marcante em toda a história da humanidade.
O termo político, empregado na obra, refere-se ao público, como a sociedade, a grupos e organizações que agrupam pensadores e entusiastas para a obtenção de algum propósito. Segundo Hobbes, na conceituação erudita, a política “consiste nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem”,
Por isso, o episódio catastrófico de Brumadinho merece um olhar para o além do simples error técnico ou da insensatez do lucro fácil.
O radicalismo aguça a vingança, não importa de que forma, desde que cruel.