Monte Celeste - Erly Teixeira

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Sinopse

Os bandeirantes surgiram da floresta não percebendo à esquerda uma montanha em forma de sino, mais preocupados com a aldeia indígena que adentravam. Era o final do Século XVIII. Buscavam ouro e pedras preciosas, mas a sorte não lhes favoreceu. A ipeca ou poaia, uma planta medicinal abundante e muito valiosa, foi o tesouro que encontraram. Escravizaram os índios ou os alquebraram pelo vício e pelas doenças na extração da ipeca. As fazendas brotaram ao lado das tabas e quilombos, e surgiu o povoado de Santo Antônio da Boa Vista.  Passaram-se dois séculos, os indígenas e os escravos espoliados se dispersaram, o arruado foi elevado a distrito, mas não era mais que uma praça empoeirada, uma igreja pintada de verde, a rua principal e outras menores, delimitadas por casario baixo, uma casa ao lado da outra, como se se aconchegassem. Posteriormente, a vila ganhou vida, Pedro, professor universitário e cafeicultor, conheceu João Primo, fazendeiro e líder local; Nilson, seu genro, vendeiro; Evandro, diretor da escola; Mário, o técnico agrícola; Coronel Tião, Secretário Municipal de Obras e arruaceiro; Zezinho, primeiro, depois Leo, gerentes de sua propriedade; e os empregados. A esses se juntaram os amigos e os inimigos, os assassinos e os que morreriam, os trabalhadores e os preguiçosos, os difamadores, os alcoólatras, os engraçados, os estupradores, os ladrões de gado, os letrados e os ignorantes.  Os crimes e as boas ações ocorriam espaçadamente e marcavam a história desse lugar. Os assassinatos, induzidos por calúnias e intrigas repercutiam mais que as mortes lentas, numerosas, causadas pelo alcoolismo e pelas doenças.  Gente muito boa, a maioria; convivendo com a escória humana, uns poucos.  As mulheres adornam as histórias ou vivem tragédias; algumas são amantes exuberantes, outras, amadas até o desespero.

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