“Quando eu tinha 5 anos, minha mãe me surpreendeu, certo dia, à chegada do trabalho, brincando com 2 pacotes de açúcar refinado. A ideia era construir caminhos coloridos para meus caminhõezinhos de madeira. Ideia de jerico.
Minha mãe não pensou duas vezes. Pegou a primeira coisa que encontrou, no caso, um pedaço de madeira e me bateu na bunda, com força. Dói até hoje. Havia um prego enferrujado na ponta, o que me levou direto ao hospital, e à minha mãe, a um profundo remorso. De qualquer maneira, serviu para provar, entre outras coisas, que, desde cedo, já comecei a levar na bunda”.
Não é ficção. Aconteceu comigo. Encontrarão outras histórias como esta nesta edição. Fatos bisonhos, casos de pessoas que cruzaram o meu caminho, micos profissionais, acontecimentos bizarros de família, a comédia, digamos, da minha vida privada. O que prova, no mínimo, que sou um sujeito dado (êpa!) a rir de mim mesmo.