Os homens estavam em triangulação, já terminando suas atividades, quando o céu parecia ficar claro e escuro demais ao mesmo tempo. Era hora de ir embora, deixar até as ferramentas ali para depois voltar e pega-las, deixar o restinho de semente para a próxima vez. Buracos, sementes e ferramentas podiam esperar. Mas não esperaram... os homens estavam determinados a concluir seu trabalho. A terra e a água estavam ali, bem como o fogo de seus corações indomáveis diante das agruras de um sertão ao mesmo tempo hostil e amado.
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Eu vi o rosto dele passar da perplexidade ao desespero em fração de segundo. Pegou um tamborete que estava ali perto caído, subiu nele e, com seu facão em uma das mãos, cortou a corda que a suspendia, enquanto segurava a velha com o outro braço. Meus olhos estavam turvos e meu corpo imóvel. Ele a colocou no chão com todo o cuidado, ficou de joelhos e debruçou-se sobre peito de sua mãe. Ele chorou copiosamente.
Foi a única vez que o vi chorar.
A velha varapau nunca batera no filho em vida. Mas deixou a maior pancada a cargo de sua morte.
