Fortificar o Nilo - Eduardo Ferreira

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Sinopse

Na Egiptologia, a História Militar é um tema pouco observado. Nunca foi objeto de estudo que atraísse os investigadores deste período histórico. O trabalho que aqui se apresenta pretende contribuir para o desenvolvimento desta vertente daquela civilização do Nilo. Sem um conhecimento aprofundado sobre a guerra no Antigo Egipto não é possível entender completamente a sua estrutura social, principalmente, a forma como se relacionava com o mundo exterior.


O interesse demonstrado pelo Egipto sobre a Núbia é transversal a todas as fases da monarquia faraónica. Desde a época de exploração do Império Antigo, até ao que alguns investigadores chamam de imperialismo do Império Médio, terminando no Império Novo, o período de maior expansão militar. No Império Médio, os faraós da XII dinastia, como forma de garantir o domínio sobre Uauat (Baixa Núbia), edificaram uma rede de fortalezas nas margens do Nilo, desde a segunda catarata até aos confins da região de Batn el-Hagar. Ali foram construídos oitos fortes que tinham como principais objetivos, a proteção e a manutenção da fronteira do Egipto com a chefatura tribal de Kerma, o apoio logístico das campanhas militares a desenvolver, o domínio do fluxo comercial que subia e descia o rio, o patrulhamento da orla do deserto em busca de infiltrações inimigas e o controlo das populações locais. As fortificações egípcias eram a base do domínio e o centro do comando militar, político, administrativo e comercial de toda a Baixa Núbia, instrumentos essenciais para a manutenção das intenções egípcias naquele território, permitindo aos faraós da XII dinastia assegurá-lo durante cerca de cento e noventa anos.

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