Uma historíola que cinge o surreal e protagoniza uma jornada onírica, na qual foca princípios identitários e libertários.
Um personagem, perpassando plano cosmológico, vivencia distintas realidades em busca de conhecimentos, em vislumbre retrocedente ao seu nascer e o seu crescer, em caminhar diagramado por figuras místicas, míticas e simbólicas da cultura afro-brasileira.
Uma problematização contextualizada no historiar pelo mítico, abalizada no “educar pelo mito” que é alicerce da tradição africana e de outras muitas culturas.
Em suma, o contextual de “O Príncipe Negro” vislumbra o mito em uma história-síntese, condensando distintas ideias em sequência imagética de vigor dramático, no intento de associar as imagens textuais do livro a uma carga emotiva intensa.