“Dona Mangala ia morrer em pouco tempo. Tinha um último desejo e chamou seus filhos: ‘Quero que me preparem uma sopa feita da espuma do mar.’ Não era uma tarefa simples. Uma vez colhida, a espuma não demora a desaparecer. A mãe queria a espuma viva na panela e seus filhos não podiam desapontá-la.”
“Ivan compra uma garrafinha de cerveja em uma das barracas e fica dando voltas pela praça. Acompanha trechos aleatórios de conversas. Gente fala de trabalho, de intriga e de preguiça. De corpo, de sonhos, de coisas que não vão fazer. De jogos, de crimes, de doenças. Gente fala de filhos e fins de semana. De gente que morreu.”
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