Devaneios imaculados é um drama emblemático que envolve: ciências ocultas, reencarnação, espiritismo, métodos de sobrevivência, livre arbítrio e o porquê da nossa existência, segundo a interpretação do autor.
Narra uma paixão milenar, que foi interdita e amaldiçoada em outras vidas. Enquanto todo o karma, imposto pelos seus ancestrais, não for limpo, não se conseguem envolver fisicamente.
O amor incandescente, que sentem um pelo outro, chega a ser doentio por doer tanto. Mas dói mais ainda, ao descobrirem que estão a um passo de se amarem mas, sempre que o tentam fazer, acabam por tocar no espaço que os separa. Ao consciencializarem-se de toda a teia que os envolve, resolvem regredir no tempo, onde todas as barbaridades acontecem.
Após uma luta intensa e interminável, conseguem sobreviver a todos os obstáculos e amam-se pela primeira vez.
Mas Susana, de um jeito criativo, começa a revelar-se sadomasoquista e deixa Francisco perplexo. Só que o deleite que Susana demonstra, ao ser dominada, contagia Francisco e o imprevisto acaba por acontecer. Inconscientemente, Francisco inveja a afoiteza de Susana e começa a ter fantasias sadomasoquistas também. No fundo, trata-se de um sadomasoquismo criativo, envolto de humor e erotismo, que não fere fisicamente nem sentimentalmente um ao outro, mas é apaixonante…
Mas quando julgam que estão livres, da teia que os envolvia, enganam-se, porque o drama está apenas a começar…
