Em 2038 “tudo é normal, pois todo mundo faz”. Este é o princípio fundamental de um país que resolveu de maneira bastante original o problema da corrupção: legalizando-a.
Este mesmo país, também de maneira inusitada, solucionou o problema da violência urbana regularizando os esquadrões da morte ao considerar “não-pessoas” os latrocinas, homicidas e os traficantes irregulares de drogas, aqueles que não distribuem de forma regular o “arrego”, propina policial também liberada em Lisarb.
Verificando a impossibilidade de vencer o problema dos grandes desvios éticos, os líderes de Lisarb decidiram que o tema da corrupção deveria ser superado de vez e incorporado aos costumes a partir da Doutrina da Aceitação.