Reabilitação e Autenticidade - Luís Pedro Nogueira da Silva Cruz

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Sinopse

Este livro, embora se foque no norte Alentejo, sobretudo em dois exemplos bastante  distintos – Tolosa,  no  concelho  de  Nisa,  e  Castelo  de  Vide – cujas especificidades permitem assegurar uma identificação alargada com outros  aglomerados dispersos pelo país, destina-se genericamente a todos os intervenientes em processos de reabilitação urbana sem excluir um público mais abrangente também atento à matéria.O  entendimento  da  “Reabilitação  indissociável  da  Autenticidade ”  é  o  fio  condutor da obra e, neste caso, a autenticidade pressupõe uma leitura atenta do “Lugar” que aposta na compreensão do objeto de intervenção, abrangendo o sítio na sua globalidade, nomeadamente o entrosamento do rural com o urbano, as relações com a envolvente, a forma como o aglomerado se estrutura, os vários momentos que determinam esse desenvolvimento e a sua interação, até às unidades elementares – as habitações – que em conjunto definem ruas, quarteirões, etc. realçando o “Valor de Conjunto”.Relativamente  ao  edifício,  este  é  entendido  como  um  “Valor  Tecnológico”  em  que materiais,  sistema  construtivo,  tipologia,  ornamentações,  etc.,  integram  um  “Todo” a preservar e valorizar, sem se pôr de parte a necessidade de se introduzir melhoramentos, tendo sempre presente que o ótimo é inimigo do bom, mas que é necessário  acudir  à  degradação  instalada,  motivada  pelo  abandono  e  pela  interrupção  na manutenção  periódica,  e  criar  condições  de  utilização  consentâneas  com  os  nossos dias.  Considera-se  no  entanto  que  qualquer programa  funcional  a  instalar  tem  que  se adaptar ao edifício e não o contrário, que conduz à prática adotada indiscriminadamente pelo país, sobretudo nos grandes centros urbanos, assente no “Fachadismo”, em que se reduz o imóvel à “carcaça” com o esventramento do seu miolo, originando  edifícios  sem  alma,  completamente  artificializados,  na  sequência  da  obrigatoriedade de se adaptarem a programas excessivos. No fundo, nos exemplos apresentados no livro assegura-se a preservação do sistema construtivo e materiais existentes prolongando  o  tempo  de  vida  útil  do  imóvel,  introduzindo  o  mínimo  de  perturbações, ou seja, sem incorrer em “intervenções musculadas”. Consequentemente, as demolições extensas e o fazer de novo, mesmo que nos mesmos materiais, são práticas rejeitadas apostando-se assim na reciclagem e reutilização com custos ambientais reduzidos.

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