Trata-se da análise de uma reclamatória trabalhista contra a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na qual o autor exerceu, concomitantemente, as funções de Professor e de Médico Veterinário, recebendo neste último, duplo salário sendo um salário para remunerar a função de Médico Veterinário e um salário para remunerar a função de professor, este em desvio de função. Este foi o artifício que a reclamada empregou para dispor dos préstimos do reclamante o qual, dentre todos os professores daquela faculdade, era considerado o melhor na clínica de equinos. Depois de treze anos a reclamada interrompeu o pagamento do salário de professor, admitindo o reclamante como Professor Substituto, por dois anos (limite legal permitido), passando a exercer novamente os dois cargos concomitantemente, entretanto pós os dois anos, interrompeu o vínculo defi nitivamente. Este impasse gerou a reclamatória a qual não teve êxito tendo em vista ERROS GROSSEIROS colocados pela defensora do autor. As provas testemunhais e documentais comprovaram a existência dos fatos reclamados. Foram anexados documentos que saíram dos diversos escalões administrativos da Faculdade de Veterinária, como Comissão de Carreira, Chefi as de Departamentos, Titulares de Disciplinas, Diretor da Faculdade de Veterinária e Departamento de Pessoal da U.F.R.G.S., Pró-reitora de Ensino e Reitoria da Universidade, documentos estes, com timbre, assinatura e carimbos dos responsáveis pelos respectivos órgãos.
