Esta obra aproxima o leitor da verdade pessoal que um diagnóstico de esquizofrenia representa. Ela é artística, atributo inerente nosso, mas factual, humanizando a dor de perder o contato com a razão. Sucinto, “Lugar Comum” o transporta aos delírios e deslizes de um jovem adulto psicótico, desbocado, mas bem intensionado. E “Resíduo Petulante”, em versos, relata como esses anos ensinaram que alívio, para este escritor, vem do estudo empírico de conflitos introspectivos e suas resoluções pacíficas e da necessidade de humildemente compartilhar. Mais aproximados a uma realidade compartilhada, narra essas conquistas.