A consciência do feio - Louis L. Kodo

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Sinopse

Este livro segue o caminho percorrido por Anaximandro, o primeiro pensador que procurou explicar racionalmente a origem do homem. Esquadrinhando os confins de nossa memória e retirando dela parte de sua herança, vislumbra um  tipo de espólio para esse animal tão desajustado.  O espólio? Fome e luz.

 

Para atingir essa fome e tocar nessa luz - o transe da carne -, retoma-se aqui um tempo sem o humano, cuja estirpe compete ao primeiro exercício da carne e só dela. Desperta a carne... desatada a luz, o homem desembesta-se numa existência ilusionada, procurando desculpas para se colocar além de uma nada de acasos que o esculpiu.

Como um nada num mundo de nada, seguimos com esse animal observando suas tolices, quando tenta se proteger de sua loucura criando tresloucadas naturezas, deuses ou Deus e, por fim, escondendo-se no que vai chamar de 'amor'. Mas nada pode restituir-lhe o nada, de onde veio e para onde vai. E, nessa extensão, duas figuras humanas se debatem: o Atinel - um malcriado que rejeita naturezas - e o Nuaj - um Dytiscus esclarecido. Com o Nuaj, que não consegue fechar sua boca e admitir que não é ninguém, percebe-se que a realidade chega carregada de impropérios, elevando-se sobre calamidades. Com o Atinel, a vida simples aparece em pequenos lugares, sempre ameaçada, sempre inibida.

 

A Consciência do Feio é um libelo que relata o descompasso humano, vivo na corrosão do que é pequeno e na aprovação do que tem como imenso: o próprio homem encarnado em seus deuses ou na figura que supostamente ama para somar sobre si mesmo a conta de dois, quase sempre desgraçada. Tudo isso deu certo? Do ponto de vista humano deu, por isso essa zona eterna em que nos encontramos... 

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