“Sou tudo o que os outros são e aquilo que ninguém é. A verdade é que me comparo, constantemente, com um livro. Sou daquelas histórias que só quem presta atenção ao que não digo, percebe a verdadeira mensagem. A cada dia que passa incluo conteúdo ao livro e cada detalhe forma um capítulo. Os erros vão se tornando as personagens principais e as lágrimas marcadas em algumas páginas vão dando textura às folhas.
A minha pergunta é “O que é uma vírgula num parágrafo?”, o mesmo que a minha história no mundo. A inspiração é a arte romântica que me ajuda a viver e a saber amar. Ensina-me a ser sincera e expande-se no meu corpo como uma arte sensível. No fundo, nasceu comigo e desde sempre que faz parte de mim. Torna-se numa qualidade que me faz ser mulher com uma vida que olha o céu e sente-se firme sobre a frescura dura da terra. No fundo, gosto de escolher pouco e sofrer pelo que é bom. Fazer algo pela minha vida que me deixe realizada no fim das contas, fazer mais do que apenas existir.”
