“Púcaros aos altos, vertendo o vinho sobre o rosto perecível,
Como se verte o sangue do nosso seio sobre a face do terceiro labor:
[…]
Brindemos à nossa desdita fortuna
Não brindando, engulamo-lo não o meditando
E corramos extáticos, nus de nós mesmos,
Ao cais que Caronte nos aguarda o óbolo,
Esquecendo quase sua existência
Pelo êxtase a que nos serve Dioniso
E que permite Júpiter e Apolo
Invejando a desgraça.
[…]
Púcaros aos altos, já se foi o vinho,
Resta o sangue derramado e a ambrósia no célere ventre. “