Desde o dia em que, solenemente, o avô materno de Pierre o colocou no dedo da filha, até ao vulgar acto de ser jogado fora, passaram por esse anel quase cinquenta anos, com influências dispersas por íntimas e surpreendentes histórias bem reveladoras da condição humana. Fez-se presente entre gerações e conotado por registos de apreciável valor simbólico. Foi crucial testemunho dos episódios e de outros factos que Pierre Dutin procurava aclarar, sobretudo, no campo da sua ascendência.
Tal como a mansarda onde reapareceu, ele é o talismã, a causa inspiradora e também o efeito que venha a surtir deste romance, cuja acção predominante decorre numa família de boa tradição parisiense.